Data: 09-11-2012
Criterio:
Avaliador:
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Espécie de ampla distribuição no Brasil, presente em mais de dez situações de ameaça.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Acanthocladus brasiliensis (A.St.-Hil. & Moq.) Klotzsch ex Hassk.;
Família: Polygalaceae
Sinônimos:
Descrita em Ann. Mus. Bot. Lugduno-Batavi 1: 184. 1864.
Ocorre nos estados doMato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná (Pastore et al., 2012).
Caracteriza-se pelo hábito arbustivo (Pastore et al., 2010).
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes
AMata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área (Myers et al., 2000) e menos de 100.000 km² de vegetação remanesce.Algumas áreas de endemismo, agora possuem menos de 5% de sua floresta original(Galindo-Leal & Câmara, 2003). Dez porcento da cobertura florestal remanescentefoi perdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar de investimentos consideráveis emvigilância e proteção (A. Amarante, dados não publicados). Antes cobrindo áreasenormes, as florestas remanescentes foram reduzidas a vários arquipélagos defragmentos florestais muito pequenos, bastante separados entre si (Gascon etal., 2000). As matas do nordeste já estavam em grande parte devastadas (criaçãode gado e exploração de madeira mandada para a Europa) no século XVI(Coimbra-Filho & Câmara, 1996). Dean (1996) identificou as causas imediatasda perda de habitat: a sobrexplotação dos recursos florestais por populaçõeshumanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploração da terra para uso humano(pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios do governo brasileiroaceleraram a expansão da agricultura e estimularam a superprodução agrícola(açúcar, café e soja; Galindo-Leal et al., 2003; Young, 2003). A derrubada deflorestas foi especialmente severa nas últimas três décadas; 11.650km2 deflorestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia; Fundação SOSMata Atlântica & INPE, 2001; Hirota, 2003). Em adição à incessante perda dehábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração delenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais einvasão por espécies exóticas (Galetti & Fernandez, 1998; Tabarelli et al.,2004) (Tabarelli, M. et al., 2005).
1.2.1.3 Sub-national level
Observações: Espécie considerada Rara pela Lista vermelha da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).
4.4.3 Management
Observações: Ocorre em Unidades de Conservação: Parque Estadual das Fontes do Ipiranga e Parque Estadual do Morro do Diabo, no estado de São Paulo (SMA-SP, 2004).
- PASTORE, J.F.; MARQUES, M.C.M.; MEDEIROS, E.S.; LUDTKE, R. Acanthocladus brasiliensis in Acanthocladus (Polygalaceae) in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB103170>.
- TABARELLI, M.; PINTO, L.P.; SILVA, J.M.C.; ET AL. Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira., Megadiversidade, p.132-138, 2005.
- PASTORE, J.F.; CARDOSO, D.B.; AYMARD, G.A. A synopsis, new combinations, and synonyms in Acanthocladus (Polygalaceae)., Novon: A Journal for Botanical Nomenclature, v.20, p.317-324, 2010.
CNCFlora. Acanthocladus brasiliensis in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Acanthocladus brasiliensis
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 09/11/2012 - 19:41:09